Em maio, a Agência Canal Energia publicou uma reportagem com entrevistas de agentes do setor sobre o reposicionamento do Cepel a partir da privatização da Eletrobras. Nela, Amilcar Guerreiro e outros, indicaram o caminho que poderá ser percorrido nesse reposicionamento, bem como as novas fontes de recursos que seriam buscadas no mercado. Atento aos caminhos que ali foram traçados, o artigo do Senge-RJ pretende discutir, então, se esse caminho seria o mais acertado para a instituição. Os autores enfatizam que é necessário encontrar uma alternativa pública que garanta os recursos financeiros para a sobrevivência do centro e a manutenção do seu quadro de empregados, bem como para a superação das fases críticas do processo de inovação. Assim sendo, o Cepel pode perfeitamente disputar recursos no mercado, como fazem as universidades que recebem recursos públicos e realizam P&D aplicado, bem como serviços tecnológicos. Tentar um reposicionamento pela via única e exclusiva do mercado, levará o Cepel a ser, na melhor das hipóteses, um mero prestador de serviços e/ou consultoria, deixando de ser uma instituição de pesquisa de referência no setor elétrico nacional.
Instituto Ilumina – Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro (Senge RJ)
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