A União Europeia é extremamente dependente do gás natural da Rússia , que atende a 40% do consumo total de gás da região em 2021. O relatório A 10-Point Plan to Reduce the European Union’s Reliance on Russian Natural Gas propõe um conjunto de ações imediatas que podem ser tomadas para reduzir a dependência do gás russo ao mesmo tempo em que aumenta a resiliência de curto prazo da rede de gás da UE e minimiza as dificuldades para consumidores vulneráveis. As medidas, que abrangem o abastecimento de gás, o sistema de eletricidade e os setores de uso final, poderiam resultar na redução anual das importações em mais de 50 bcm no prazo de um ano – uma redução de mais de um terço. Acelerar o investimento em tecnologias limpas e eficientes está no centro da solução, mas mesmo uma implantação muito rápida levará tempo para causar um grande impacto na demanda por gás importado. Destaca-se também que reduzir a dependência do gás russo não será simples, exigindo um esforço político concertado e sustentado em vários setores, juntamente com um forte diálogo internacional sobre mercados de energia e segurança energética.
Ainda sobre o tema da dependência europeia ante o gás russo, vale lembrar também o artigo do The Guardian , que divulgamos na edição anterior do Panorama. Além de apontar as possíveis alternativas ao gás russo (estabelecendo um diálogo com muitas das ações propostas pelo relatório da IEA), o artigo do The Guardian comenta os desafios por trás de cada uma das alternativas.
IEA
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