O artigo Russia doubles fossil fuel revenues since invasion of Ukraine began revela que mesmo com as sanções e a redução da exportação de combustíveis fósseis, a Rússia continua a se beneficiar do seu domínio sobre o suprimento de energia da Europa. Desde o início da invasão Russa ao território ucraniano, o país recebeu cerca de 62 bilhões de euros em exportações de petróleo, gás e carvão, quase dobrando suas receitas. Isso se deve ao fato de que o corte de suprimentos elevou os preços, que já eram altos por causa da oferta apertada à medida que as economias globais se recuperavam da pandemia da covid-19. Destaca-se que o maior importador nos últimos dois meses foi a Alemanha (€ 9 bilhões) apesar das repetidas declarações do governo de que interromper a dependência do petróleo russo era uma prioridade. A Itália e a Holanda também foram grandes importadores, com cerca de € 6,8 bilhões e € 5,6 bilhões, respectivamente.
The Guardian – Fiona Harvey (colunista do The Guardian)
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