O artigo discute as perspectivas do mercado de recuperação energética de resíduos sólidos urbanos. Destaca-se o novo marco regulatório do saneamento, em vigor desde 15 de julho de 2020, como fundamental impulsionador desse mercado. Além do novo ambiente criado pelo novo marco legal, o texto mostra ainda a importância da inclusão de usinas WTE (waste to energy) e de biogás de aterros nos leilões de energia A-5 e A-6 marcados para 30 de setembro. Apresentando alguns projetos que podem ser viabilizados por esse novo cenário, o autor reafirma o grande potencial nacional para aproveitamento de resíduos. Ao final, o autor ressalta que, apesar do grande custo efetivo dessa modalidade de geração, os custos evitados e as externalidades positivas tornam o empreendimento bastante viável no longo prazo na medida em que evitam custos de transmissão, de transporte de lixo e de saúde pública.
Brasil Energia – Marcelo Furtado (colunista Brasil Energia)
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