Neste artigo, investigamos como os obstáculos econômicos, regulatórios, tecnológicos, organizacionais, comportamentais, informacionais e de competência colocam barreiras para as empresas ajustarem seu consumo de energia de forma flexível. Para isso, combinamos uma análise estruturada da literatura e um estudo de caso. Para o estudo de caso, realizamos 16 entrevistas com especialistas em energia de empresas de diferentes setores. Nossas descobertas revelam que, devido ao risco técnico de interromper o processo de produção, falta de receita e economia de custos muito baixa, as empresas não flexibilizam seu consumo de energia. Além disso, em particular, incentivos legislativos contraditórios e falta de padronização e interoperabilidade de TI representam os principais obstáculos. Portanto, nossos resultados constituem uma base para a formulação de políticas direcionadas, a fim de promover a exploração do potencial de flexibilidade (existente) do lado da demanda das empresas industriais.

Energy Policy, Vol. 165

Christina Leinauer, Paul Schott, Gilbert Fridgen, Robert Keller, Philipp Ollig, Martin WeibelzahlLink de acesso:

https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S030142152200101X