O objetivo do artigo é discutir a importância dos recursos de P&D para a construção de conhecimento, inovação e geração de novas tecnologias. São levantados alguns problemas do modelo atual de financiamento e gestão de P&D e contestadas algumas críticas daqueles que defendem a eliminação ou redução desses recursos. O autor, aconselha a aplicação pragmática da análise de risco para que o direcionamento dos recursos seja efetivamente transformado em conhecimento. Ao final, menciona a Lei 14.120, sancionada a partir da MP 998, que, ao permitir a transferência de recursos dos programas de P&D para a Conta de Desenvolvimento Energético, compromete, a médio e longo prazo, a natureza estruturante do financiamento da ciência e da tecnologia no setor energético nacional.
Canal Energia – Dagoberto Alves de Almeida (Professor da Universidade Federal de Itajubá – UNIFEI)
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