O artigo Market must count all costs in Russian oil flow upheaval debate o rearranjo no mercado mundial de petróleo desencadeado pelas sanções ao petróleo Russo. Destaca-se que as reações ao conflito têm levado a Europa a suprir parte de sua demanda com petróleo norte americano e do oriente médio, ao passo que a Rússia tem redirecionado grande parte de sua produção, a preços promocionais, para a Ásia. Nesse contexto, o autor discute os custos extras trazidos por esse rearranjo, como, por exemplo, os relativos ao transporte por tonelada-milha e o tempo envolvido em rotas mais distantes. Destaca também que esses custos podem até ser facilmente absorvidos dadas as elevadas margens de refino na Europa, mas que os compradores europeus ainda se encontram em desvantagem competitiva em relação às refinarias asiáticas que têm comprado petróleo russo com descontos. Discute-se ainda os desafios por trás dessa remodelagem de mercado, como a substituição dos tipos de óleo a serem refinados. Nesse sentido, o autor aponta que, com o aumento da compra européia por petróleo dos EUA, rico em nafta, a produção de gasolina europeia deverá aumentar, gerando impactos na distribuição do produto. Por fim, o autor traça algumas linhas sobre as perspectivas futuras, onde destaca a provável piora do cenário.
S&P Global – Paul Hickin
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