Neste artigo, Edvaldo Santana destaca o vazamento de um memorando da Aneel que estima em mais de 21% o aumento das tarifas em 2022 e reflete sobre os determinantes dessa alta e sobre o que ele denomina de “irracionalidade” do setor elétrico. Segundo Santana, a estratégia do governo de equacionar a severa escassez de água de 2021 com ações, quase que exclusivamente, do lado da oferta, foi um determinante fundamental da elevação dos custos com a geração por meio de termelétricas. Lembrando um de seus artigos anteriores, Santana afirma que essa situação já era previsível em meados de 2021 e também critica os mecanismos de precificação da energia no setor elétrico brasileiro. Ao final, ele aponta que toda essa irracionalidade acaba, como sempre, sendo paga pelo consumidor.

Valor Econômico – Edvaldo Santana (ex-diretor da ANEEL)

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https://valor.globo.com/opiniao/coluna/o-fardo-eletrico.ghtml