José Luiz Alquéres faz uma reflexão a respeito das decisões tomadas no âmbito da COP 26 e, sobretudo, sobre a maneira como as negociações foram conduzidas. Para ele, a necessária mudança qualitativa na forma de ver todo processo econômico deu lugar a uma briga dos países para ver quem preserva mais seu direito de emitir GEE e não afetar seus interesses econômicos de curto prazo. Alquéres ressalta que, para uma efetiva mudança, o desafio é a refundação do nosso estilo de vida, desde a dieta alimentar, passando pelas formas de produzir alimentos até a forma de empregar os recursos das poupanças para restaurar a natureza. Ele chama a atenção para o interesse coletivo, mas ressalta que o que vem prevalecendo é o egoísmo e o greenwashing. Nesse texto, escrito ainda na primeira semana do evento, Alquéres já previa: Glasgow se contentará com medidas paliativas, intenções em vez de compromissos pactuados e com sanções para quem não os cumprir. Ao final, afirma que sua expectativa é que a luta pela preservação do humano tenha um novo capítulo numa COP 27 com menos países, que conte realmente com quem tem poder de decisão.

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