O artigo discute a importância da equidade e diversidade no âmbito do tema ESG e apresenta estatísticas relacionadas à representatividade das mulheres nas empresas de energia com atuação no Brasil. O estudo chama atenção pela sua qualidade e profundidade da discussão na medida em que apresenta uma ampla análise da literatura existente sobre equidade de gênero e sustentabilidade empresarial. O trabalho discute estudos que relacionaram a presença de mulheres em posições de liderança e melhor performance dos indicadores ESG englobando análises de diversos países do mundo, com dados temporais de milhares de empresas. Ademais, as autoras analisaram 31 empresas do setor energético, trazendo os dados globais dessas empresas para comparar com as demais empresas de energia que atuam no Brasil no que se refere à participação das mulheres na força de trabalho total, em diferentes indústrias, participação relativa no número total de empregados por tipo de empresa e, em posições de liderança, diretoria e conselho de administração. Ao longo da discussão, incluiu-se também, de forma ilustrativa, dois indicadores relacionados às empresas analisadas: o Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3 (ISE B3) e os Princípios de Empoderamento das Mulheres (WEP, na sigla em inglês), da ONU.
Ensaio energético – Yanna Clara Prade (Doutora em Economia Industrial e Editora-chefe do Ensaio Energético) e Maria Cecília de Araújo (Mestre em Setor Elétrico e em Economia)
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