Frente às mudanças do clima e todos os riscos associados, a construção da resiliência climática dos sistemas de energia torna-se cada vez mais importante. Esse relatório é composto de três artigos. O primeiro, Climate Hazard Assessment, avalia o nível de risco climático em termos aquecimento, inundação, seca e ciclones para cada país associado à IEA. No caso, China, Índia e México são os que apresentam maiores riscos. O Brasil, por sua vez, tem risco médio-alto e está no segundo grupo mais afetado. O segundo artigo, Policy Preparedness for Climate Resilience, avalia o nível de preparação das políticas públicas dos países, com foco em seus planos nacionais de energia e clima. A esse respeito, o texto aponta que, em cerca de 75% dos países, a resiliência climática do setor de energia já é abordada como prioridade em pelo menos um de seus planos nacionais de energia e clima. Entretanto, apenas 5% dos países têm alto nível de preparação. Por fim, o terceiro artigo é o que dá nome ao relatório, Climate Resilience Policy Indicator. Trata-se de uma avaliação do nível de resiliência climática de cada país, comparando o nível de risco climático que o país enfrenta com a preparação de suas políticas. O Indicador mostra que metade dos países são classificados como excelentes ou bons em termos de política de resiliência climática. No entanto, cerca de 30% dos países não estão suficientemente preparados contra os riscos climáticos. A IEA ainda elabora relatórios específicos para os países, sendo que 25 já estão disponíveis.

IEA

Link de acesso:

 https://www.iea.org/reports/climate-resilience-policy-indicator

Esse link irá direcionar o leitor para a versão mais recente do Climate Resilience Policy Indicator, conforme for atualizado pela IEA.