O artigo discute o fato do preço do mercado de energia de curto prazo não estar refletindo a situação hidrológica adversa que o país vive. O autor tece críticas ao diagnóstico equivocado que agentes do setor vêm dando a esse descompasso – os modelos computacionais utilizados no planejamento, na programação da operação e no cálculo do preço precisam ser aperfeiçoados para melhor representar as condições operativas reais. O autor afirma que o cerne da questão não está nos modelos utilizados, mas na calibração dos parâmetros de risco de desabastecimento, que podem não estar refletindo a percepção de risco dos agentes e, talvez, sequer a percepção de risco do próprio Operador.
Canal Energia – Amilcar Guerreiro (diretor-geral do Centro de Pesquisas de Energia Elétrica – CEPEL)
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