O artigo Russian oil exports resilient to sanctions, boycotts for now as trade routes adjust discute e analisa o fluxo de exportação de petróleo russo, em meio à série de sanções originadas com a invasão da Ucrânia. Segundo o autor, as exportações marítimas de petróleo e derivados da Rússia parecem ser mais resistentes às sanções e boicotes do que o esperado. Nesse contexto, o autor destaca três principais insights: (i) as exportações de produtos marítimos foram as mais atingidas, mas os fluxos de petróleo pouco mudaram; (ii) houve um aumento na compra de petróleo pela Índia enquanto o fluxo da China se manteve estável; e, (iii) houve um redirecionamento de importação de diesel para o centro de refino/armazenamento de petróleo da Holanda. Além disso, ele evidencia a publicação do quarto pacote de sanções da União Europeia e o risco de redução das exportações para o continente. O texto ainda ressalta a previsão de redução nas exportações de petróleo e produtos russos nos próximos meses, e expõe a discrepância de projeções da EIA dos EUA e da OPEP – enquanto a primeira prevê uma queda de 890.000 b/d, no segundo trimestre, o segundo prevê 100.000 b/d.

S&P Global Robert Perkins

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