Este artigo, que originalmente foi publicado no Financial Times, discute as possíveis consequências da guerra na Ucrânia e das sanções e restrições impostas no mercado mundial de óleo e gás para os principais países envolvidos no cenário geopolítico: EUA, UE e Rússia. O autor afirma que, por um lado, a Rússia tem vantagens no curto prazo, mas no longo prazo sua posição irá piorar drasticamente. Por outro lado, sustenta que os EUA têm um grande problema no curto prazo e terão uma posição forte no futuro, com a retirada da Rússia do posto de maior exportador de energia do mundo. O autor ressalta ainda que quem tem o pior problema no curto e médio prazo é a UE, que, apesar dos esforços para a diversificação e descarbonização de sua matriz energética, está longe de achar uma nova estratégia energética viável. Além disso, afirma que Rússia e UE estão numa corrida contra o tempo, com aproximação do inverno, e que a Europa está tentando se preparar para o aperto do gás Russo no inverno europeu. Por fim, evidencia que, mesmo que esse aperto russo funcione no curto prazo, no longo prazo Putin está destruindo um dos principais pilares de seu país.
Valor Econômico – Gideon Rachman (repórter do Financial Times)
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https://valor.globo.com/mundo/noticia/2022/06/27/ft-eua-devem-vencer-guerra-da-energia.ghtml