Neste artigo, Luiz Piauhylino Filho advoga em favor da hibridização das hidrelétricas. Num momento em que o mundo caminha para o descomissionamento das usinas movidas a combustíveis fósseis e o Brasil vai na contramão (ampliando a geração de energia com termelétricas movidas a óleo ou gás), o autor ressalta que nossa opção atual é mais cara, amplia impactos ambientais e não garante oferta de energia suficiente para o desenvolvimento do país. Luiz Filho ressalta também que, diferentemente do que vem ocorrendo, o Brasil poderia ser líder da transição energética mundial e destaca a importância que a hibridização das hidrelétricas pode ter nesse processo. Segundo o autor, a hibridização exige muito menos investimento em comparação com a construção de novas usinas térmicas, contribui para reduzir a tarifa e possui prazo de instalação de apenas alguns meses. O autor aponta ainda que, com o mesmo custo de construção das termelétricas previstas pela MP da Eletrobras, seria possível instalar 8.250 MWp em usinas solares flutuantes, um pouco mais da metade de uma Itaipu. Em meio a essa exposição, o autor defende, por fim, que já passou da hora da ANEEL tomar uma decisão em relação à Consulta Pública nº 061/2020, aberta há dois anos para debater a normatização das usinas híbridas.
Brasil Energia – Luiz Piauhylino Filho (advogado e sócio-diretor da KWP – Sunlution)
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