O texto expõe o raro momento de convergência entre o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e a Agência Nacional de Águas (ANA) em torno do plano de contingência para enfrentamento da crise hídrica. Apesar de limitar a geração de energia no curto prazo, o corte na vazão de água de hidrelétricas no próximo período chuvoso conta com o apoio do ONS. No plano, a ANA propõe que os reservatórios estratégicos do SIN atinjam níveis de 50% a 70% da sua capacidade em abril de 2022. No artigo também são apresentadas as opiniões de Jerson Kelman (ex-diretor geral da Aneel) e Luiz Barroso (presidente da PSR), que consideram positivos os entendimentos. Segundo Kelman, faz sentido manter as condições excepcionais de operação do sistema elétrico para recuperar os reservatórios. Sobre o plano de contingência, Barroso classificou como uma “ação positiva” que dá previsibilidade ao setor.
Valor Econômico – Rafael Bitencourt e Daniel Rittner (colunistas do Valor Econômico)
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