Este artigo investiga a elasticidade-preço e renda da demanda de eletricidade residencial brasileira no período 2012-2016, utilizando duas categorias de consumidores: consumidor de baixa renda e consumidor B1 (consumidor médio de eletricidade domiciliar). Foram utilizados dados em painel para analisar a elasticidade-preço da energia elétrica e modelos de vetores autorregressivos (VAR) e de correção de erros (VECM) para analisar a função de resposta ao impulso para observar a velocidade e o impacto, no consumo, de uma mudança no preço da energia. Os resultados mostram que o consumidor médio tem uma demanda de eletricidade mais inelástica ao preço do que o consumidor de baixa renda. Isso significa que qualquer mudança de preço afeta mais intensamente os consumidores de menor renda e que os impactos negativos no bem-estar destes consumidores também são mais rápidos.
IPEA – João Gabriel de Moraes Souza, Fabiano Mezadre Pompermayer, Gabriel Gouvêa Rabello, Isaque Daniel Rocha Eberhardt, Edison Benedito da Silva Filho
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