A solução expedita para equacionar a crise hídrica é o estancamento do esgotamento dos reservatórios. Para isso, o setor elétrico deve optar pelo despacho pleno de suas térmicas. Contudo, essa opção não está na mesa do comitê de gestão da crise por razões técnicas, econômicas e políticas. O autor discute a importância do despacho térmico no momento em que a nossa capacidade térmica é de 22 GW, com apenas 80% reunindo condições técnico-econômicas para gerar energia. Segundo Oliveira, os 20% de capacidade inútil preferem pagar multas quando não despachados ao invés de investirem para tornar sua capacidade operacional. Assim, os consumidores pagam por centrais inúteis, que provocam o esgotamento precoce dos reservatórios, arcando com os custos desse esgotamento.

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