O artigo How crypto mining will transform the energy industry discute os impactos da mineração de criptomoedas no setor de energia, destacando os possíveis desafios advindos do uso intensivo de energia na mineração de criptografia e, também, alguns benefícios potenciais para as empresas de energia. Destaca-se que o consumo total anual de energia do Bitcoin, a criptomoeda mais difundida, nos últimos cinco anos, cresceu de 11,8 para 120,5 TWh por ano, o equivalente a adicionar 2.400 turbinas eólicas à rede todos os anos ou a 21,6% de todo o consumo brasileiro de eletricidade em 2021. Mas se há desafios importantes, por outro lado, também existem oportunidades para os operadores de rede: novos fluxos de receita e otimização de ativos; melhoria da resposta da demanda e balanceamento de carga; e, avanços no controle e planejamento do sistema. Ressalta-se também que o uso intensivo de energia pode causar problemas de confiabilidade de equipamentos, sobretudo em redes que não têm capacidade para lidar com cargas aumentadas. Uma abordagem regulatória e comercial correta são citadas como caminhos para gerar oportunidades positivas para governos e para as concessionárias de energia elétrica.

Roland BergerBill Kemp, Pierre Samaties, Feroz Sanaulla e Christine Vaughan

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