O artigo discute a lacuna regulatória existente para a homologação das baterias de íons de lítio no mercado brasileiro e o consequente impacto nos projetos de universalização do acesso à energia elétrica, em especial no Mais Luz para a Amazônia (MLA). Destaca-se que o custo dos equipamentos para armazenar energia pode responder por 40% a 50% do valor total dos atendimentos do programa. O trabalho repercute a avaliação das principais tecnologias de baterias – quanto a aspectos como tempo de descarga, vida útil, eficiência, preço, segurança, toxicidade e condições de oferta e demanda − realizada pelo IDEC (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor), num projeto que empreende esforços para mapear os desafios regulatórios, sociais, ambientais, técnicos e econômicos para a implementação do MLA. Uma das principais conclusões é a necessidade da definição de métodos de ensaio para novas tecnologias de armazenamento, incluindo baterias de íons de lítio, de modo que elas possam ser usadas no programa.
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