O artigo discute o caso do projeto de autoprodução de energia da UFV DVM SOLAR I, que operou a venda dos excedentes entre a usina e a comercializadora por meio de criptomoedas. O autor afirma que esse projeto foi pioneiro na estruturação: (i) da viabilidade técnica, econômica e regulatória, (ii) da modelagem do ativo na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), e, posteriormente, (iii) da migração entre consumidor e usina, da Geração Distribuída (GD-ACR) para autoprodutor (APE-ACL), vendendo o excedente através de bitcoins. Os autores comentam as diversas questões tributárias que surgiram na operação. Ao final, destaca-se que bitcoins e Blockchain podem ser, no futuro, tecnologias que permitirão a comercialização de energia elétrica de forma P2P ou B2B, sem intermediários, de maneira segura, eficiente e descentralizada.

Canal Energia – Einar Tribuci (advogado), Frederico Boschin (Diretor da Noale Energia), Fábio Azevedo (fundador da MERX Comercializadora e Consultoria)Link de acesso: 

https://www.canalenergia.com.br/artigos/53170090/autoprodutor-de-energia-eletrica-e-operacoes-com-criptomoedas