O artigo de Pietro Erber joga luz na discussão sobre a utilização de usinas hidrelétricas reversíveis (UHR) como sistemas de acumulação de energia para enfrentar o desafio da intermitência das fontes renováveis. O autor mostra que as termelétricas movidas por combustíveis fósseis são caras e poluentes, e que as atuais hidrelétricas apresentam limitações, tanto por restrições operativas quanto por falta de afluência. Dado esse contexto, argumenta em primeiro lugar que as UHRs têm grandes vantagens em relação à alternativa de utilização das baterias dado que seus geradores contribuem para a manutenção da frequência elétrica. O autor apresenta outras vantagens da utilização da fonte e destaca alguns desafios para a sua inserção no SIN, como a falta de regulação e a definição do critério de remuneração das instalações desses novos agentes. Pietro Erber também examina a competitividade de projetos de armazenamento para mostrar que é mais vantajoso investir no desenvolvimento de UHRs para assegurar a elevada e crescente participação de fontes renováveis na matriz elétrica brasileira.
Valor Econômico – Pietro Erber (diretor do Instituto Nacional de Eficiência Energética)
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https://valor.globo.com/opiniao/coluna/armazenamento-de-energia.ghtml