Com o avanço do processo de integração global e a mudança do ambiente de negócios, muitas das grandes concessionárias do setor de energia, principalmente as europeias, ampliaram suas operações no exterior, replicando um movimento de internacionalização ocorrido nos primeiros anos do século passado, quando o modelo de negócio de eletricidade tradicional foi estabelecido. Nesse artigo, o autor analisa alguns importantes aspectos da entrada e da estratégia de expansão das empresas espanholas e portuguesas no mercado de energia brasileiro – incluindo Endesa / Enel, Iberdrola e EDP. Ressalta-se também a tentativa de internacionalização reversa, em que uma concessionária latino-americana havia tentado, com pouco sucesso, ampliar sua participação nos mercados externos. Destacam-se, por fim, os desafios e oportunidades internacionais que envolvem os novos investimentos e a cooperação atlântica.
Ruderico F. Pimentel (PhD pela The London School of Economics and Political Science (LSE) e ex-Superintendente de Operações no Exterior da Eletrobrás)
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