Para o período de referência selecionamos 4 novas publicações da consultoria S&P Global e 1 da PwC. Dentre essas, além da já selecionada como Destaque Geral, recomendamos em especial dois artigos como destaque desta categoria.

O primeiro artigo especialmente recomendado é COP 27: as 5 principais conclusões que importam (tradução livre), da S&P Global. Como sugere o título, o documento evidencia cinco questões que foram discutidas na conferência e que foram consideradas as mais relevantes do ponto de vista das finanças sustentáveis. As questões são: a criação de um fundo de perdas e danos; medidas para acelerar a transição em setores de difícil abatimento de emissões; a sinergia reconhecida entre mudanças climáticas e biodiversidade; o financiamento climático; e, o papel dos bancos multilaterais de desenvolvimento. No documento os autores também ressaltam que o evento não abriu novos caminhos, concentrando-se mais nos impactos do que em novas promessas de redução de emissões. 

Outro artigo especialmente selecionado como destaque desta categoria é Estratégias globais de Companhias Petrolíferas Integradas para crescimento no setor de baixo carbono (tradução livre), também da S&P Global. O texto destacasse concentra no movimento de investimentos, fusões e aquisições no setor de baixo carbono das sete maiores Companhias Petrolíferas Globais Integradas – TotalEnergies, BP, Shell, Eni, Equinor, Chevron, e, ExxonMobil. Explicita-se que, de 2018 a 2022, essas companhias adquiriram tecnologias de baixo carbono em mais de 170 negócios, no valor de mais de US$ 16 bilhões. Além disso, espera-se que essas empresas invistam pelo menos US$ 90 bilhões em atividades de baixo carbono até 2025, sendo que algumas delas terão gastos renováveis anuais comparáveis aos players de energia renovável pura.