Para o período de referência selecionamos novas publicações das consultorias S&P Global, Roland Berger, PSR e McKinsey & Company. Dentre essas, recomendamos em especial duas como destaque desta categoria.
A primeira publicação é o artigo Empresas em busca de compensações de carbono encontram mercado em turbulência (tradução livre), parte da série Caminho para o net-zero da S&P Global. A série examina os compromissos climáticos em direção ao zero líquido de empresas em vários setores e o artigo agora selecionado explicita as movimentações das empresas de energia dos EUA rumo a descarbonização e o papel dos créditos de carbono nesse sentido. Uma das principais conclusões do estudo é que, embora a grande maioria das empresas de capital aberto nos setores de energia, bancos, seguros, mineração e tecnologia tenham passado a adotar metas climáticas, apenas 6% das maiores corporações do mundo planejam descarbonizar suas atividades sem usar compensações. Isso significa que grande parte dos esforços individuais de descarbonização dessas empresas terá um efeito líquido global menor que o anunciado. Há também, ao final do artigo, uma tabela detalhada que apresenta as metas climáticas das 30 principais empresas de energia dos EUA.
O segundo destaque desta categoria é o relatório Índice de Carregamento de VE: a turbulência geopolítica e a desaceleração econômica não desestimularam os mercados de VE (tradução livre), da Roland Berger. A guerra na Ucrânia, os enormes aumentos no preço da energia e os gargalos na cadeia de suprimentos estão atingindo fortemente a indústria automotiva este ano. Mas, de acordo com a última edição do bianual EV Charging Index, os mercados de veículos elétricos e de carregamento estão contrariando essa tendência. Com efeito, o relatório mostra que as vendas de veículos elétricos e a infraestrutura de carregamento cresceram em quase todas as regiões do mundo no primeiro semestre de 2022, com vendas 6% maiores que as verificadas no segundo semestre de 2021. As vendas totais saltaram de 3,8 milhões de veículos para pouco mais de 4 milhões.