Neste segundo período de novembro de 2022 estamos recomendando a leitura de 5 novos trabalhos na categoria Agências. Deste total, indicamos duas publicações como destaque desta categoria.

O conjunto dos trabalhos selecionados trata principalmente dos temas Transição energética, Energias não renováveis, Gás natural, e Mercados energéticos. Os subtemas mais relevantes são: projetos de GNL em pequena escala no Brasil; monitoramento da implementação da política de exploração e produção de petróleo e gás natural; novas abordagens de desenvolvimento para as cidades intermediárias; indicadores para avaliar a transição de energia limpa sob diferentes perspectivas; e, descarbonização no setor de transporte rodoviário brasileiro. 

O primeiro destaque selecionado para a categoria é GNL de Pequena Escala: estudo de caso no Brasil, da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Trata-se de uma importante nota técnica que aborda os principais projetos de GNL em pequena escala em operação e planejados no Brasil. Por meio de um estudo de caso na região Nordeste, são descritas as metodologias de dimensionamento das logísticas e dos custos para o modelo de negócio de GNL de pequena escala pelos modais rodoviário e aquaviário. A metodologia permite estimar funções de custos unitários para diferentes vazões e distâncias percorridas. Também é feita uma comparação com a alternativa de transporte dutoviário. 

O segundo destaque é o Informe de Monitoramento da Política de Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural, também da EPE. O documento consiste num acompanhamento da eficácia de implementação da política de exploração e produção de petróleo e gás natural. A avaliação de eficácia é feita através dos seguintes indicadores(todos atualizados anualmente e aqui apresentados para o ano base de 2021): i) relação entre as reservas e a produção de petróleo e gás natural (R/P); ii) índice de reposição de reservas de petróleo e gás natural (IRR); iii) período entre a adjudicação do bloco e o primeiro óleo ou primeiro gás; iv) fator de recuperação médio das bacias; v) percentual de participação das exportações brasileiras de petróleo no mercado internacional; e vi) percentual de participação no Brasil dos investimentos anuais da indústria mundial de petróleo.